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Final de um dia no campo

 

Final de um dia no campo

Uma tribo de índios brasileiros, que não recordo o nome nem o livro que li, dizia que apreciar o pôr do sol era um de seus hábitos mais cultuados, uma vez que aquele dia que se encerrava, nunca mais voltaria. De fato, se pensarmos, eles têm razão e o que vi nesta foto e registrei por gosto do momento, nunca mais se repetirá com a composição ali impressa. Aquele boi já não existe, os pinheiros estão maiores, o matiz de cores é impossível de repetir e a formação das nuvens mudam ao sabor do vento e jamais terão a mesma forma na mesma hora. Os índios sabiam ver e interpretar a natureza.

 

Amigos do Rincão do Inferno

Conhecer novos lugares é bom, saudável, amplia o conhecimento e permite ainda, de quebra, conhecer novas pessoas e seus hábitos. Este registro que fiz no Rincão do Inferno, as margens do Rio Camaquã em Bagé, é um bom exemplo disso. Lugar impressionante com pessoas especiais, calejadas, adaptadas ao rigor local e vivendo de bem receber quem ali chega, emprestando com muito carinho e dedicação seu conhecimento sobre o lugar em que vivem, além de permitir que se prove de sua comida típica, original. Experiência Inesquecível.

 

Serpenteando para o topo do RS

A estrada de chão batido parece uma grande serpente que se espalha entre campo e mata tentando alcançar o ponto alto da paisagem. É esta estradinha que leva ao Topo do Rio Grande, local icônico mais alto do solo gaúcho, e que atrai um grande número de visitantes que se aventuram pelos caminhos estreitos e de uma paisagem impressionante composta pelos já raros Campos de Altitude e suas matas de araucárias. No final do mês estarei levando o primeiro grupo para visitar este e outros locais da região. O próximo grupo está agendado para 22, 23 e 24 de novembro. Interessou-se? Faça contato pelo whatsapp 54 999985488. Vale a visita.

 

A igreja em outro ângulo

A Catedral de Pedras de Canela é um dos pontos turísticos mais fotografados do Estado, sendo que a grande maioria dos registros é da sua face frontal que está virada para o poente. Pela manhã esta face fica sombreada,sendo que o melhor período do dia para fotografar é à tarde. Mas andando pela cidade, cedo ainda, consegui um ângulo diferente, iluminada com o sol que coloria o lado norte da catedral, oferecendo um ângulo pouco convencional. O mesmo monumento pode ser visto de muitas formas, em diversos horários do dia ou da noite, o que valoriza ainda mais o nosso mais famoso ponto turístico.

 

Grimpeiro na grimpa

O grimpeiro é uma pequena ave nativa que, como o nome sugere, vive associada com as araucárias e suas folhas: as grimpas. Ele é pequeno, rápido, arisco e vive entre as folhas pontiagudas dos pinheiros onde caça insetos e aranhas que por ali vivem. É mais fácil ouvir do que ver esta bela ave que está em situação crítica de conservação devido à redução das florestas nativas de pinheiros, seu hábitat preferencial.

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