Blog Andando por Aí
Hamburguer de galpão
Galpão da Estância Tio Tonho na hora do preparo dos bifes: Wellison e Gregório no controle.
Hamburguer é aquele tipo de lanche que se equivale a uma refeição. Tem pão, carne, saladas, molhos e queijo, tudo que se quer numa refeição rápida e saborosa. Prepara-se de diversas maneiras, quando cada cozinheiro imprimi uma marca de qualidade, sabor, tamanho e até a altura da iguaria, alguns desafiando a maior boca a se abrir para a primeira bocada. A origem deste lanche se perde no tempo, mas o nome “hamburguer” surgiu de imigrantes alemães vindos da cidade portuária de Hamburgo, na Alemanha, quando desembarcaram nos Estados Unidos. A carne moída e assada servida entre duas fatias de pão, era um lanche consagrado naquele país e assim veio para a América. A rede Macdonald acabou consagrando este manjar e o tornou mundialmente famoso.
Bifes no ponto cobertos por tiras de bacon e queijo
Dia destes, estando eu lá pela Borda, fui convidado para uma rodada de hamburguer no almoço de domingo, na Estância Tio Tonho. Entrei no galpão e vi a churrasqueira já com o braseiro pronto, vermelho e exalando o calor do carvão ardendo. Na boca da churrasqueira já estava o experiente Gregório, grande amigo da casa e padrinho de quase todos e pelo Wellison, genro da família Vieira, marido da Letícia e pai do Leo. Eles me apresentaram orgulhosos ao hamburguer de galpão. Carne bovina de primeira, de gado dali dos campos mesmo, moída e assada na churrasqueira. As fatias de bacon também foram assadas à parte e depois adicionadas junto com o queijo. Dali os bifes seguiram para a sala de refeições onde cada um montou o seu. A mesa era farta e, como o olho sempre é maior que o estômago, o pão grande e a oferta de acompanhamentos fizeram eu construir um hamburguer gigante, impossível de ser devorado por inteiro. Bife com trezentos gramas de carne, mais o pão e os acompanhamentos, fez desta uma refeição para dar serviço ao estômago até a hora da janta, sem pensar em mais nada, nem na sobremesa.
Hora da montagem: Paulo Hafner abrindo os serviços, Gregório, Pablo e o chef gaudério Wellison
Esta foi uma grande experiência, a de provar um hamburguer de galpão onde a carne foi assada na brasa com toque de fumaça de pedaços de madeira selecionados, tudo para imprimir ao bife o toque pessoal dos assadores. O queijo derretido mais o bacon no ponto de crocância ideal criaram um dos melhores que já comi. Nada como preparar um alimento que retrata o torrão natal, o gosto do campo, o cheiro de galpão e o aconchego de gente querida e familiar, mesmo que o nome original remeta a um outro continente, outra língua e outra cultura. O importante é a dedicação ao preparo, o capricho das mulheres da casa no apronte dos complementos e, mais do que tudo, a confraternização com os amigos em torno de uma iguaria taura.